Gases
Já estava mais que na hora. Já vai o blog com mais de 3 semanas e ainda não houve nada por aqui escrito sobre gases. Só a própria palavra já é estimulante, gases...penso que é uma das palavras mais sub-valorizadas no nosso dicionário, usa-se pouco, muito pouco. De entre tudo que se possa dizer sobre gases o melhor é dizer logo frontalmente sobre que tipo de gases deambula este comentário.
Falamos de gases intestinais. É bom esclarecer isto desde inicio porque é rara a vez que isso é feito. O povo em geral tem a mania de dizer frases do genero de : "(...) estou cheio de gases". O que é que isto quer dizer? Que a pessoa tem um geiser dentro dele? Que tem a dispensa cheia de gas alucinogénio? Que encheu os bolsos de gas mostarda? O povo tem de aprender a ser frontal. Gases intestinais. Não custa nada, repitam comigo : "estou cheio de gases intestinais!". Podemos até adiantar mais a pessoa que nos acompanha e especificar que tipo de gas intestinal estamos a falar. Para o fazer vou tentar categorizar os gases intestinais.
Existem três categorias pai : sem cheiro; com cheiro; com cheiro a rio poluido após uma descarga de uma qualquer fabrica de salsichas. Dentro de cada uma dessas categorias temos as silenciosos; as buzinas de lambreta; as buzinas de automóvel; as buzinas de comboio e as buzinas de navio. Categoriza-las e avisar quem nos acompanha em que categoria se classifica o gas que está prestes a ser libertado é não só um dever patriótico como também uma benção para quem sabe de antemão o que ai vem e pode assim preparar um plano de fuga correctamente. Chega de mentiras e omissões, vamos todos ser frontais e de vez em quando dizer alto e bom som, por exemplo : “Pessoal, vêm ai um cheiroso buzina de navio!” Vá lá, não custa nada.
Existem três categorias pai : sem cheiro; com cheiro; com cheiro a rio poluido após uma descarga de uma qualquer fabrica de salsichas. Dentro de cada uma dessas categorias temos as silenciosos; as buzinas de lambreta; as buzinas de automóvel; as buzinas de comboio e as buzinas de navio. Categoriza-las e avisar quem nos acompanha em que categoria se classifica o gas que está prestes a ser libertado é não só um dever patriótico como também uma benção para quem sabe de antemão o que ai vem e pode assim preparar um plano de fuga correctamente. Chega de mentiras e omissões, vamos todos ser frontais e de vez em quando dizer alto e bom som, por exemplo : “Pessoal, vêm ai um cheiroso buzina de navio!” Vá lá, não custa nada.
E quem fala assim certamente é fiel possuidor de gases do tipo: com cheiro a rio poluido após uma descarga de uma qualquer fabrica de salsichas e insorização semelhante às buzinas de navio. Agora só falta começar a avisar de antemão a libertação dos seus gases para que os acompanhantes possam fugir enquanto é tempo...
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Anónimo |
11 abril, 2006 20:11
Em certos paises da africa meridional existem tribos em que um elemento com esse tipo de gases é imedietamente aceite no conselho de ançiões.
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Jonas Pintas |
12 abril, 2006 08:57
É por isso que eu não vivo em África, nem tu...
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Anónimo |
12 abril, 2006 13:17
Eu abordo o tema de outro ponto de vista ... ou olfacto!
E quando estamos com um pequeno grupo de pessoas (p/ex: 3 pessoas) que não têm muita confiança entre si e detectámos gases intestinais "com cheiro a rio poluido após uma descarga de uma qualquer fabrica de salsichas", do tipo silencioso, e NINGUÉM COMENTA!
Sabemos que não fomos nós, quanto às outras há 50% de hipóteses para cada uma.
Agora imaginem que estamos num pequeno compartimento, num carro por exemplo. E ninguém se digna abrir as janelas... Sim, porque a pessoa que abrir irá levantar imediatamente suspeitas, que poderão ser infundadas.
Por isso eu sou a favor da emancipação da declaração do direito a expressar os gases intestinais sem qualquer complexo. Ups... FARPEI-ME (Snif, snif... Ufa.. foi sem cheiro.)
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Anónimo |
12 abril, 2006 23:00